Colaboradores


Aprigio Fonseca

Ricardo Aprigio Fonseca Ferreira nasceu no Recife em 1954. Nos anos de 1963 e 1964, estudou desenho e pintura em Olinda, com Noêmia Victor, Vera Victor e Rubens Sacramento. Formou-se em Comunicação Visual pela Universidade Federal de Pernambuco (1977) e fez Mestrado em Artes Plásticas na ECA-USP (2003). Participou da Oficina Guaianases de Gravura em Olinda (1980-82) e, em 1983, frequentou o Ateliê de Litogravura da Escola de Belas Artes de San Fernando, sediada em Madri na Espanha.

Além do trabalho individual, desde 1978 vem realizando séries conjuntas com seu irmão Frederico. "Das calçadas de Olinda", "Diapasão" e "Suíte ferro: sob uma escultura de Amílcar de Castro", foram alguns dos trabalhos concebidos a quatro mãos. A série "Olinda cerzida", destaca-se por intervenções anuais efêmeras no cenário urbano olindense, executadas pelos dois irmãos a partir de 2006.

Maiores informações em: http://www.aprigioefrederico.com.br/

Aprigio, Série do lar  "Escova de dentes", plástico e resina, dimensões variadas

Aprigio e Frederico, Série Diapasão, madeira e metal, dimensões variadas

Aprigio e Frederico, Série Olinda cerzida,  fotografia








Charbel

Charbel, Elmo coletivo, 1974, acrílica, nanquim e alumínio s/ eucatex, 90 x 80 cm.

Charbel, Monumento à Batman e às bactérias, 2008, acrílica, grafite e sucata s/ tecido, 120 x 120 cm.

Charbel, Escaravelho, 2010, acrílica s/ tela sintética, 120 x 145 cm.








Décio Soncini

Nascido em São Paulo, em 11 de fevereiro de 1953, licenciou-se em desenho e plástica e fez o bacharelado em gravura na Escola de Belas Artes de São Paulo, com término em 1974. Desde então, tem participado de diversos salões, exposições individuais e coletivas em diversas cidades brasileiras.

Foi integrante do grupo “Guaianazes” formado na década de 70 e que, segundo o critico de arte Olívio Tavares de Araújo, tinha, além de uma preocupação comum de domínio do fazer artístico “... o escopo definido pela figuração persistente, pela matriz expressionista e pelo alto coeficiente de catarse...”.

Nos anos 80, segundo crítica de Enock Sacramento, “o homem é uma presença quase obsessiva em sua obra. As figuras humanas – na maioria femininas – aparecem quase sempre de costas, isoladas, com uma torção de cabeça. Os detalhes são sacrificados em benefício do todo. Os rostos são apenas esboçados, pois Soncini não pinta um homem, mas o homem. Às vezes aparecem casais. Nestes trabalhos, denominados “Evoluções”, o jogo amoroso é ambíguo e o erotismo inexistente.”

Na década de 90, dá inicio à proposta batizada pelo crítico Walter Guerreiro de “o olhar circunvagante”. Partindo do principio de que, conhecendo a sua aldeia você entenderá melhor o mundo, o artista passou a observar e registrar o entorno do seu quintal, na época localizado no bairro da Casa Verde, zona norte da cidade de São Paulo. Desde então, a cada mudança de “quintal”, a série é periodicamente retomada. Atualmente o “quintal” se situa ao lado do bosque do Museu do Ipiranga e, a ação da luz e do tempo sobre os jardins, arvoredos, folhagens e flores passaram a ser os personagens da série.

Maiores informações em http://www.soncini.com.br/

Décio Soncini, No 6º dia, 1999, acrílica s/ tela, 90 x 110 cm.

Décio Soncini, Fly Hunter, 2001, acrílica s/ tela, 55 x 70 cm.

Décio Soncini, Vitral, 2009, acrílica s/ tela, 140 x 140 cm.








Francisco Gonzalez

Francisco Gonzalez nasceu na capital de São Paulo em 1954.
No começo da década de 1970 frequentou cursos livres de arte e, ao mesmo tempo, manteve contato com artistas atuantes numa forma de aprendizado e conhecimento. Data da mesma época também o trabalho com pinturas para estamparia, artes gráficas e ilustrações para livros. A partir de 1975 iniciou a participação em salões de arte pelo Brasil adentro, tendo sido premiado em alguns. Desde então tem realizado diversas exposições, tanto coletivas quanto individuais, dedicando-se integralmente à pintura.

Francisco Gonzalez, Viajando no tempo, acrílico s/ tela, 41 x 50 cm.

Francisco Gonzalez, Sem título, técnica mista, 80 x 64 cm.

Francisco Gonzalez, Montando o circo, acrílica s/ tela, 50 x 60 cm.









Jacques Jesion

Jacques Jesion nasceu em São Paulo, 1958. Artista plástico- gravador e pintor.
Formado em Arquitetura e Urbanismo. Freqüenta o atelier de gravura e pintura de Sergio Fingermann de 1981 a 1984. Professor do curso de Bacharelado em Artes Visuais do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo desde 2005, onde ministra as disciplinas de Plástica e Linguagem Pictórica. Pós graduado em Estética e Historia da Arte.

Principais exposições individuais: Graphias Casa da Gravura, Ruy Sant’Anna Galeria, Galeria SESC Paulista, Galeria Paulo Prado. Participa de salões e coletivas no Brasil e exterior. Premiações: 2003: Prêmio Aquisição na II Bienal de Gravura de Santo André. 1998: 1º Prêmio no II Salão SESC de Gravura, Rio de Janeiro. 1991: III Bienal Nacional de Santos. Projeto Galaxy Cultura, Prêmio Aquisição, Museu de Arte de São Paulo.

Maiores informações em: http://www.jacquesjesion.com/

Jacques Jesion, gravura em metal, água forte e ponta seca, 2005

Jacques Jesion, gravura em metal, água forte e ponta seca, 2005

Jacques Jesion, gravura em metal, água forte e ponta seca, 2010







Lúcio Kume

Artista gráfico e pintor, Lúcio Kume nasceu em São Paulo (1951), cidade onde vive e trabalha no ramo editorial de livros. Participou ativamente de diversas exposições ao longo das décadas de 1970 e 80, entre as quais: Nipo-Brasileiros, Mestres e Alunos em 50 anos (Pinacoteca do Estado, São Paulo, SP, 1983); I Bienal de La Habana, Cuba (prêmio menção especial, integrando o projeto coletivo Desaparecidos Políticos de Nuestra América do grupo Solidarte, 1984); Arte Xerox Brasil (Pinacoteca do Estado, São Paulo, SP, 1984); Post Art International Exhibition of Visual/Experimental Poetry (San Diego University, Calexico, EUA, 1988); Artistas Nipo-Brasileiros (Memorial da Imigração Japonesa, Registro, SP, 2002).

Lúcio Kume, Mu-Um poema (díptico), 1988, acrílica s/ madeira, 79 x 135 cm.

Lúcio Kume, Um golpe de vista, 1981, técnica mista, 55,8 x 75,8 cm.

Lúcio Kume, Arte-fato, 1977, off-set, 63,4 x 43 cm.