Notas & Resenhas











Paulo Chaves – Andamentos da cor” de José Armando Pereira da Silva, Edições Alpharrabio, recoloca a obra desse pintor, nascido em 1921 e falecido em 1989, na pauta histórica da abstração informal, vertente das artes plásticas que, a partir dos anos 1950, com as Bienais, desenvolveu-se com grande força, paralelamente à abstração geométrica. O trabalho acompanha sua trajetória desde a infância e adolescência em Iguape, cujas paisagens serviram de inspiração às suas primeiras obras, e depois, em Santo André, onde teve seu aprendizado com Waldemar Kurt Freysleben, tomou contato em movimento artístico e iniciou sua participação nos salões de arte e outras atividades culturais da cidade em grande expansão econômica. Nos anos 1960, acompanha-o no circuito artístico paulistano e nacional, com presença nos salões de arte moderna (onde recebeu vários prêmios) e nas Bienais, quando Paulo Chaves definiu uma expressão reconhecida pela textura rica e elaborada, abstrações-relevos onde o crítico Geraldo Ferraz via reminiscências mitológicas. Documenta sua última fase, nos anos 1980, quando sua pintura ganhou maior variação cromática e um desenho mais expansivo, gestual. Uma coletânea de textos críticos que refletem a recepção da obra de Paulo Chaves fecha a publicação.

Um comentário:

  1. Décio & cia.
    Muito obrigado pelo simpático registro. O blog está dinâmico, aberto e atraente. Parabéns a todos do
    José Armando

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