Slow Blues
Um pouco de música — em voz-blues
vez ou outra (. . .) detalhescombros
e alguém, em carne e osso, suor
e dor: lateja (. . .) por socorro.
A tarde se entrega (. . .) — desalinha
aos poucos, um pouco — um morrer de
(...) vagar — nos lábios, um travo antes
cala; esta tarde nossos ossos são ouvidos.
Lúcio Kume, Slow Blues, poesia publicada na revista Brasil Nikkei Bungaku 32, julho/2009.
Nenhum comentário:
Postar um comentário